A Embraer, através da sua subsidiária para soluções em mobilidade Eve, apresentou uma visão sobre o futuro mercado de Mobilidade Urbana Aérea para a cidade do Rio de Janeiro, a partir da operação de eVTOL na Cidade Maravilhosa já em 2026.
O eVTOL é uma aeronave elétrica que pousa e decola verticalmente e, de acordo com a fabricante brasileira, essas aeronaves “são projetadas explicitamente para garantir a segurança, melhorar a acessibilidade dos voos urbanos e minimizar o ruído para obter a aceitação da comunidade”.
O relatório CONOPS (Concept of Operations) reúne os resultados do estudo iniciado no final do ano passado a partir de voos diários com helicópteros que, assim como o eVTOL, pousam e decolam na vertical.
Abrangendo itens como a visão, pontos de atenção, necessidades operacionais, jornada do usuário, serviços correlatos e suporte aos usuários, simulou-se o trajeto entre o Aeroporto do Galeão e a Barra da Tijuca, trecho que, de carro, pode levar 90 minutos para ser realizado, e contou com a participação de cerca de 600 pessoas.
Com o modal aéreo, o trecho foi percorrido em apenas 9 minutos e avaliadas as perspectivas para transporte, passeio turístico e conexão entre aeroportos.
Além da evidente economia de tempo, a expectativa é também diminuir a emissão de carbono, com o relatório finalizando com a afirmação que “a cidade poderá diversificar a economia local com novas fontes de receitas, atrair investimentos em infraestrutura verde e acelerar a descarbonização do sistema de transporte”.
Os dados e informações obtidos com esse estudo podem contribuir para definir as características e necessidades para a criação de um plano de Mobilidade Aérea Urbana não apenas para o Rio de Janeiro, mas para qualquer cidade brasileira.
Este é mais um passo importante rumo ao objetivo de ocupar, de forma inteligente e sustentável, os espaços aéreos, otimizando o tempo, solucionando os entraves no transporte terrestre e reduzindo a pegada de carbono das cidades e seus habitantes.